O Papel Transformador da Tecnologia na Saúde para esse ano de 2024!
O setor da saúde experimenta uma revolução tecnológica que vem se tornando o braço direito no setor, assim como redefine a experiência do paciente.
Facilitar o acesso de medicamentos isentos de prescrição pode favorecer consumidores e trazer ganhos de bem-estar.
E se você pudesse comprar medicamentos no supermercado?
Apesar de parecer absurdo em um primeiro olhar, muitos países permitam a venda de Medicamentos Isentos de Prescrição (MPIs) no varejo.
Facilitar o acesso de medicamentos isentos de prescrição pode favorecer os consumidores e trazer ganhos ao bem-estar. Mesmo o Brasil já teve essa permissão, em meados dos anos 90.
Os MPIs são medicamentos como vitamina C, remédios para dor de cabeça, antiácidos e probióticos. Há uma série de critérios para a Anvisa classificar um medicamento como isento de prescrição, por exemplo como não causar dependência, ser facilmente administrável, já estar à venda no Brasil há mais de 10 anos.
De acordo com regras especificadas pelas autoridades sanitárias, eles podem ser enquadrados como medicamentos com prescrição (MRx) e isentos de prescrição (MIP), com estes últimos disponíveis sem receita médica devido à sua segurança e eficácia ao se observar as orientações de uso. Eles são destinados a tratar sintomas e males menores, como resfriados comuns, dores de cabeça, azias no estômago e leves inflamações na garganta.
Medicamentos disponíveis sem receita médica de forma correta são considerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma etapa importante da saúde, estando inserido no contexto de autocuidado. Entre todas as vantagens, está a comodidade, pois o paciente não precisar se direcionar a um serviço de saúde para tratar um sintoma já conhecido.
Entre os MIPs mais vendidos no Brasil estão, por exemplo, o Dorflex (enxaqueca), Novalgina (dor e febre por causa de gripe e resfriado), Neosaldina (dor de cabeça), Sal de fruta Eno (para tratar azia ou má digestão), Vick (tosse e congestão nasal), Allegra (alergia) e o Tylenol (febre)
O mercado de venda dos MIPs representou em 2019 um faturamento de R$ 8,2 bilhões, enquanto os medicamentos sob prescrição alcançaram R$ 77,6 bilhões. A venda de ambos atualmente é permitida somente às farmácias e drogarias sob o argumento de que esse controle sanitário é necessário para garantir a segurança dos usuários, evitando problemas de saúde pública.
Mas existem evidências de que facilitar o acesso de medicamentos isentos de prescrição favorecerá consumidores ao possibilitar maior concorrência, resultando em preços mais baixos e incluir possivelmente consumidores que, atualmente, não consomem MIPs por questões econômicas. Esse combo de benefícios tende a trazer ganhos de bem estar para a população.
Fonte de Referência: https://milleniumpapers.institutomillenium.org.br/